“Para que serve a Matemática”? Está é uma pergunta que a maioria das pessoas não se dá conta de que essa pergunta é uma prova consistente da confusão e da desatenção que ocupam suas mentes. A vida de um indivíduo na sociedade humana se desenrola no interior de um emaranhado de problemas altamente complexo, aparentemente sem perspectiva de “solução”.
A tentativa de “solucionar as situações problemáticas” é instintiva e admitimos que todos se empenham, de uma maneira ou de outra, por essa ou aquela razão, em “resolver seus problemas”. Ora, esse empenho nada mais é do que “trabalho realizado ou energia gasta com inteligência”, entendendo-se aqui “inteligência” de modo vago como uma noção próxima da noção de “capacidade de relacionar causas e efeitos”.
Supõe-se que todos temos uma capacidade inata sobre a matemática. Quem nunca “contou”? Quem nunca “mediu”? Quem nunca avaliou as “consequências de uma acção”? É, portanto, uma desatenção perguntar “para que serve a matemática”, aliada a uma confusão básica sobre a maneira de “ver-se a si próprio vivendo no mundo”.
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